Úlcera do esófago

Úlcera esofágica é uma ulceração da membrana mucosa do esôfago. A doença foi descrita pela primeira vez por Quincke em 1879 e é mais comum em homens do que em mulheres. As úlceras localizam-se principalmente no terço inferior do esôfago.

Etiologia e patogênese

É feita uma distinção entre úlceras verdadeiras (pépticas) e sintomáticas do esôfago.

Úlceras esofágicas verdadeiras são úlceras pépticas que ocorrem em indivíduos com hérnia de hiato esofágico, insuficiência cardíaca e doença do refluxo gastroesofágico.

Causas de úlceras esofágicas

Quadro clínico

1. Dor retroesternal é o sintoma mais importante de uma úlcera esofágica. Geralmente, ocorre durante as refeições. Se a úlcera estiver localizada diretamente na cárdia ou subcárdia, a dor é sentida na parte alta do epigástrio ou na região do apêndice xifoide.
2. Disfagia é uma sensação de dificuldade na passagem dos alimentos pelo esôfago, causada por edema inflamatório da mucosa esofágica e sua discinesia. Em alguns casos, a disfagia é causada pelo desenvolvimento de estenose ulcerativa do esôfago; neste caso, soma-se a isso a regurgitação do conteúdo esofágico.

Sintomas de úlcera esofágica

Dados instrumentais

Esofagoscopia

VM Nechaev (1997) descreve três formas de úlceras esofágicas.

1. Uma úlcera focal é uma pequena ulceração (0,3-1 cm de diâmetro) com bordas claras, lisas e sem relevo. O peristaltismo é preservado e não há rigidez das paredes.
2. Úlcera profunda - maior em tamanho (0,5-3 cm de diâmetro) com bordas claras e uniformes elevando-se acima do tecido circundante, o peristaltismo é preservado.
3. Úlcera infiltrativa plana - na forma de um infiltrado plano com diâmetro de 0,3-3 cm com limites claros, bordas hiperêmicas, coberto por fibrina.

Diagnóstico de úlcera esofágica