A situação epidêmica e a natureza massiva da lesão nos obrigam a diferenciar a conjuntivite hemorrágica de outra doença muito comum e bem estudada - a conjuntivite adenoviral epidêmica aguda.
No tratamento de lesões do órgão da visão causadas pela hanseníase, o principal é a realização de uma terapia geral específica. A duração total do tratamento para pacientes com hanseníase virchowiana e borderline é de 5 a 10 anos, e para hanseníase tuberculoide e indiferenciada, de pelo menos 3 a 5 anos.
Antes do uso generalizado de medicamentos à base de sulfona, os danos ao órgão da visão na hanseníase ocorriam em uma grande porcentagem dos casos: 77,4%. Nenhuma outra doença infecciosa apresentou uma frequência tão alta de danos oculares.
A maioria das pessoas saudáveis desenvolve uma imunidade natural relativa ao Mycobacterium leprae, que é caracterizada por uma intensidade bastante alta.
O agente causador da hanseníase humana é o Mycobacterium leprae (M. leprae hominis, M. Hanseni), descrito em 1874 por G. Hansen, e pertence ao gênero Mycobacterium.
A hanseníase (nome antigo para lepra) é uma das doenças infecciosas crônicas mais graves dos seres humanos, manifestada por danos à pele, membranas mucosas, sistema nervoso periférico, órgão visual, gânglios linfáticos e órgãos internos.
A difteria é uma doença infecciosa aguda caracterizada por inflamação fibrinosa na área de entrada da infecção. Daí o nome da doença (do grego diphtera - filme).
A introdução de fungos na cavidade do globo ocular por meio de feridas penetrantes, úlceras perfurantes da córnea ou vias hematogênicas causa inflamação intraocular grave, muitas vezes culminando na morte do olho.
As doenças fúngicas da córnea, que se tornaram mais frequentes nos últimos anos e muitas vezes têm um curso grave e um resultado ruim, são de grande importância na patologia do órgão da visão causada por fungos.
