Aumento da transpiração

Durante a febre, o suor é quente e geralmente aparece na pele hiperêmica, enquanto em condições acompanhadas de hipersimpaticotonia e hipotensão arterial, o suor é frio, pegajoso e a pele fica pálida.

Às vezes, a transpiração excessiva é acompanhada por uma erupção cutânea específica (brotoeja) na forma de vesículas do tamanho de uma semente de papoula, cobrindo a pele como orvalho. A brotoeja é causada pelo bloqueio dos ductos excretores das glândulas sudoríparas.

A transpiração excessiva pode ser causada pelos seguintes motivos.

• Características constitucionais.
• Febre: em algumas doenças, o aumento da sudorese ocorre apenas durante períodos de diminuição da temperatura corporal (pneumonia lobar, sepse, malária). A tuberculose e a infecção pelo HIV são caracterizadas pelo sintoma de suor noturno intenso associado a febre subfebril prolongada. Este sintoma também é observado na endocardite infecciosa. Por outro lado, o aumento da sudorese não é típico da escarlatina e da febre tifoide.
• Hipertireoidismo (aumento dos níveis de hormônios tireoidianos no sangue).
• Hipoglicemia - o excesso de umidade da pele é um dos sinais diferenciais do coma hipoglicêmico de outros comas no diabetes mellitus (com aumento dos níveis de glicose no sangue).
• "Ondas de calor" em mulheres durante a menopausa.
• Condições acompanhadas por aumento do tônus do sistema nervoso simpático: agitação mental, dor, medo.
• Colapso vascular com hipotensão arterial.
• Hipercapnia grave - com sufocação, dispneia grave, em estados agonísticos.

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