Técnicas de ultrassom dos membros superiores

Metodologia da pesquisa e dados obtidos

Ao examinar as veias do membro superior, o paciente deita-se em decúbito dorsal com a extremidade superior do corpo ligeiramente elevada. Coloque o braço do paciente em seu colo e segure-o na posição desejada com a mão esquerda. Inicie o exame no nível supraclavicular com um transdutor de média ou alta frequência (5-10 MHz). A superfície do transdutor deve ter menos de 4 cm de largura para facilitar a penetração na fossa supraclavicular. Obtenha uma imagem colorida da veia subclávia proximal. Em seguida, trace a veia jugular interna superiormente em secção transversal a partir de sua confluência com a veia subclávia, usando compressão alternada, o mais alto possível em direção à cabeça. Se os resultados forem normais, o modo B é suficiente. Em seguida, continue o exame inferiormente a partir da clavícula. Ao escanear através da janela peitoral, as veias são profundas, portanto, um transdutor de baixa frequência deve ser usado. Comece a escanear imediatamente abaixo da clavícula, traçando os vasos até o fórnice axilar anterior. Em seguida, realize a varredura pela abordagem axilar, certificando-se de sobrepor as imagens axilares com as imagens torácicas para evitar a perda de partes da veia axilar. Ao examinar distalmente ao nível da axila, abaixe o braço para melhorar a visualização das veias. Se desejar, você pode tentar visualizar a veia braquiocefálica pela abordagem supraclavicular com uma sonda de alta frequência. O exame das veias do antebraço geralmente não é necessário.

Anatomia do ultrassom

O exame das veias do membro superior é complicado pelo fato de a veia subclávia estar "escondida" atrás da clavícula. A porção supraclavicular da veia é anterior à artéria subclávia. Como o transdutor está inclinado em direção à clavícula, a veia geralmente é visualizada apenas em corte longitudinal. No nível subclávio, o transdutor é posicionado perpendicularmente, com sua extremidade superior tocando a clavícula. Ele se move ao longo do osso para visualizar os vasos subclávios nos terços medial e médio da clavícula. A veia corre anterior à artéria, fundindo-se com a veia axilar na borda lateral da primeira costela. As veias braquiais e as veias braquiais anteriores têm um calibre mais estreito e são de menor importância clínica.

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