Dispneia após a quimioterapia

A falta de ar após a quimioterapia é uma dificuldade para respirar, que se manifesta como aperto no peito e falta de ar. Ao mesmo tempo, há uma alteração em parâmetros respiratórios como frequência e profundidade, e a atividade dos músculos respiratórios aumenta.

A dispneia pode ser fisiológica ou patológica. A dispneia fisiológica é observada com o aumento da atividade física, quando o ritmo respiratório é interrompido, mas não há sensações desagradáveis. A dispneia patológica é acompanhada não apenas por uma alteração no ritmo respiratório, mas também pelo aparecimento de sensações desagradáveis.

A reação de uma pessoa à falta de ar depende da sensibilidade individual ao próprio corpo. Para algumas pessoas, os menores sintomas de falta de ar causam pânico, enquanto outras nem percebem o aumento da respiração. É importante ressaltar que os pacientes após a quimioterapia se encontram em um estado debilitado e percebem e sentem as mudanças que ocorrem com muito mais intensidade.

O mecanismo de ocorrência não é totalmente compreendido, mas sabe-se que a falta de ar após a quimioterapia surge como resultado de processos de forte excitação no centro respiratório, o que aumenta o trabalho dos músculos respiratórios. Após a quimioterapia, ocorre uma diminuição da elasticidade do tecido pulmonar, o que exige maior intensidade de trabalho dos músculos respiratórios. Se o esforço dos músculos respiratórios exceder um certo limite, ocorre falta de ar. Em alguns casos, a falta de ar pode ser consequência de danos tóxicos na zona respiratória do cérebro.

Falta de ar após a quimioterapia pode indicar a ocorrência de várias doenças que são provocadas pela quimioterapia. Entre elas:

• anemia,
• trombose da artéria pulmonar - falta de ar apenas em repouso,
• obstrução das vias aéreas - falta de ar apenas quando deitado,
• em caso de doença cardíaca – falta de ar apenas quando deitado de lado,
• com fraqueza existente dos músculos da parede abdominal - falta de ar apenas ao ficar em pé.

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Tosse após quimioterapia

A tosse após a quimioterapia ocorre por vários motivos:

1. Em primeiro lugar, os medicamentos ressecam as membranas mucosas de todos os órgãos, incluindo o sistema respiratório. O ressecamento das membranas mucosas causa irritação do trato respiratório, que se manifesta por meio de tosse seca e, às vezes, frequente.
2. Caso contrário, a tosse após o tratamento é consequência da diminuição da imunidade. Infecções penetram facilmente no corpo, causando doenças respiratórias. O aparecimento de tosse indica que o paciente está simplesmente doente e precisa se submeter a um tratamento com antibióticos.

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Pneumonia após quimioterapia

Após a quimioterapia, ocorre uma redução acentuada no número de leucócitos no sangue e, consequentemente, uma diminuição no nível de imunidade. Nesse período, os pacientes ficam mais suscetíveis a doenças infecciosas de diversas origens. Infecções que atingem o trato respiratório podem causar doenças respiratórias, bem como doenças dos brônquios e pulmões.

A supressão do sistema imunológico frequentemente causa processos inflamatórios nos pulmões, como a pneumonia. Essa doença pode ser causada por diversos motivos: infecção do trato respiratório, insuficiência pulmonar após quimioterapia devido a danos tóxicos às células dos pulmões e brônquios, e assim por diante. Nesse caso, a pneumonia ocorre de forma aguda: há um forte aumento da temperatura corporal geral, febre, dor torácica aguda, tosse com expectoração, sudorese intensa, fraqueza, aumento da frequência cardíaca, aumento da frequência respiratória, cianose dos lábios e lâminas ungueais.

Deve-se levar em consideração que a pneumonia já instalada causa uma alta porcentagem de mortes em pacientes. Portanto, é necessário aplicar medidas preventivas, que consistem no uso de antibioticoterapia imediatamente após o término da quimioterapia. Ao mesmo tempo, a transfusão de sangue também é possível para aumentar o nível de leucócitos e as funções protetoras do corpo.

Falta de ar após a quimioterapia indica que há alguma insuficiência pulmonar (respiratória). Ao mesmo tempo, o nível de dióxido de carbono no sangue aumenta e há uma quantidade suficiente de produtos metabólicos suboxidados nos tecidos corporais. Ao mesmo tempo, a intensidade do sistema respiratório aumenta, assim como a carga sobre o músculo cardíaco. Portanto, a insuficiência respiratória logo se junta à insuficiência cardíaca, o que provoca alterações distróficas no miocárdio.

Tudo isso indica que, se ocorrer falta de ar após a quimioterapia, é necessário fazer um exame para prescrever uma terapia corretiva adequada.