Quero perder peso: por onde começar?

Quero emagrecer... Que mulher não diz essa frase, algumas com esperança, outras com desespero e outras com a certeza de que tudo vai dar certo? Aliás, as estatísticas inexoráveis dizem que a motivação determina, se não tudo, certamente mais da metade do sucesso.

Além de decidir por que você quer perder peso, você também precisa descobrir o motivo pelo qual está ganhando e mantendo peso. Uma vez que essas duas tarefas sejam resolvidas e especificadas, a estratégia para perder peso a um nível fisiologicamente normal é construída com precisão ideal.

Assim, as duas primeiras tarefas, relacionadas ao campo da psicologia e à criação de condições para a realização do desejo acalentado - “Quero perder peso” são formuladas da seguinte forma:

1. Determine por que você precisa perder peso. Isso não deve envolver comparações com um amigo astênico ou uma modelo anoréxica. O que a perda de peso lhe proporcionará pessoalmente: aumento da autoestima, bem-estar, atração da atenção do sexo oposto, crescimento profissional e assim por diante. É aconselhável descrever seu peso ideal da forma mais detalhada e específica possível.
2. Descubra a razão pela qual o vício em comida se desenvolveu. Essa tarefa não é apenas psicológica, mas também possivelmente médica. Entre as razões psicológicas para o vício em comida, podem estar as seguintes:
   • Insatisfação com a vida em geral, uma sensação de desconforto vital constante, um vazio interior que se preenche com comida. Esse problema, que os psicoterapeutas chamam de "mente faminta", requer a ajuda de um especialista, uma análise detalhada e a resolução de traumas psicológicos.
   • Insatisfação com a vida pessoal, o que é chamado de "coração faminto", ou seja, a incapacidade de dar livre curso às emoções e sentimentos. Sua supressão leva à compensação alimentar, que substitui a alegria pela satisfação alimentar. Uma tarefa que pode ser resolvida com a ajuda de um psicólogo. É necessário descobrir quais emoções, incluindo as negativas, são "consumidas".
   • O profissionalismo não realizado também costuma levar a fracassos na carreira. Exige autoanálise, às vezes dura, honesta e dramática, mas necessária para o desenvolvimento futuro.
   • Situações de estresse crônico compensadas por "prazeres" alimentares. Uma tarefa que exige autoanálise, possivelmente a ajuda de um especialista, e a construção de um plano para se livrar do estresse.
   • Medos e ansiedades reprimidos da infância podem ser projetados na vida adulta como "defesa" alimentar. Eles exigem processamento e eliminação.
   • Distúrbios metabólicos devido a doenças somáticas, incluindo disfunções hormonais. Uma tarefa que requer diagnósticos e medidas terapêuticas cuidadosos e abrangentes.

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Quero perder peso: o que devo fazer?

Depois de decidir sobre essas duas etapas descritas acima, que são bastante difíceis e exigem esforço e tempo, você pode criar um plano individual de perda de peso. Não é segredo que é impossível estabilizar o peso apenas com dietas, jejum ou treinamento.

Resultados de curto prazo levam a colapsos alimentares, decepções, no mínimo, e problemas de saúde, no máximo. Portanto, vale a pena ter paciência, calcular suas forças e recursos, estudar informações sobre as causas do ganho de peso e só então começar a "guerra" contra os quilos extras.

Além das razões psicológicas e patológicas para o acúmulo de gordura, existe uma versão puramente bioquímica. Ela explica o excesso de peso pela letargia e pela fraqueza no funcionamento do pâncreas.

Por que existem pessoas para as quais a pergunta "Quero perder peso" não tem nenhuma relevância? Fisiologistas afirmam que esses sortudos têm um pâncreas funcionando ativamente, de tal forma que a porção de insulina produzida é adequada à quantidade de glicose que entra no corpo. Mesmo que haja excesso de glicose, a glândula em funcionamento a processa e utiliza com sucesso. Talvez isso possa ser explicado por um fator hereditário; a ciência ainda não conseguiu especificar esse fato.

O quadro oposto é observado em pessoas com sobrepeso. O pâncreas inerte não é capaz de responder ao excesso de glicose produzindo a quantidade necessária de insulina. Quaisquer produtos que contenham açúcar causam uma sensação de saciedade, mas essa saciedade é falsa para o estômago. Após cerca de meia hora, o corpo sente fome novamente, pois o açúcar é processado e absorvido muito rapidamente. Isso cria um círculo vicioso.

Por um lado, há um desejo sincero - quero perder peso -, por outro lado, a necessidade natural do corpo por saturação constante, já que o nível de glicose no sangue está diminuindo rapidamente.

De fato, nutricionistas em todo o mundo estão alertando sobre a quantidade catastrófica de açúcar presente em quase todos os produtos industriais. A abundância de produtos, as embalagens chamativas e os aditivos alimentares não contribuem para a saúde da humanidade; pelo contrário, a levam a uma armadilha alimentar, levando a um consumo ainda maior e mais ativo de produtos "saborosos".

Além disso, o ritmo acelerado da vida moderna nos ensinou a consumir alimentos literalmente em movimento, muitas vezes de forma mecânica e inconsciente. Quem, entre aqueles que querem perder peso, não come assistindo TV ou lendo livros? Essa ingestão, sem ativar os mecanismos do paladar, do olfato, da satisfação gustativa, sem mencionar a estética, também leva ao ganho de quilos extras.

Quero perder peso – isso é um desejo, um sonho, que deve ser transformado em um plano específico e, depois, em ações. Esperar por um milagre e acreditar em dietas semanais que eliminam de 10 a 15 quilos de uma só vez é, no mínimo, irracional.

Para perder peso, você precisa entender que, assim como a digestão é um processo sistêmico, não uma ação única, a perda de peso é um processo que exige esforço, além de desejo. No entanto, o caminho será dominado por quem caminha, especialmente porque o desejo "Quero perder peso" também pode ser realizado com a ajuda de exercícios físicos.