As pessoas sóbrias têm uma vida mais curta

No Texas, um grupo de especialistas fez uma descoberta interessante: levar um estilo de vida sóbrio, assim como o consumo excessivo de álcool, pode causar morte precoce. Cientistas realizaram um estudo por 20 anos, do qual participaram 2 mil pessoas de diferentes idades — de 55 a 65 anos. Doenças crônicas, problemas familiares e o padrão de vida dos voluntários também foram levados em consideração. Convencionalmente, os cientistas dividiram todos os participantes em três grupos: alcoólatras, abstêmios e bebedores moderados. Após observar os voluntários, os cientistas fizeram uma descoberta surpreendente: antes dos 65 anos, morriam principalmente pessoas que haviam parado completamente de beber álcool. Os cientistas descobriram que, no grupo de alcoólatras, 60% dos participantes não chegaram aos 65 anos, entre os abstêmios — 69%, e no grupo de bebedores moderados — 41%. Esses resultados surpreenderam os cientistas, pois sempre se acreditou que o álcool e seu abuso provocam doenças graves e podem causar morte prematura. Atualmente, os cientistas não conseguem explicar por que os abstêmios morrem mais cedo do que os alcoólatras; talvez seja necessário realizar mais de um estudo para estabelecer isso.

Segundo os cientistas, este trabalho confirma mais uma vez que se deve adotar a moderação em tudo, inclusive no álcool. Além disso, os especialistas acreditam que não se deve abandonar o álcool repentinamente e começar a levar um estilo de vida completamente sóbrio. A pressão arterial, o pulso e o funcionamento do sistema cardiovascular diferem entre alcoólatras e abstêmios, portanto, a interrupção do álcool deve ocorrer gradualmente para que o corpo tenha tempo de se acostumar ao novo estilo de vida; caso contrário, problemas graves de saúde não podem ser descartados. Segundo os cientistas, se uma pessoa que bebe ocasionalmente, após 30 anos, abandonar completamente o álcool e começar a levar um estilo de vida sóbrio, o corpo pode não suportar uma mudança tão drástica. O fato é que substâncias nocivas entram no corpo com o álcool, afetando todos os órgãos e sistemas; órgãos individuais se acostumam a essa "carga" e uma recusa abrupta do álcool pode provocar um mau funcionamento dos órgãos.

O debate nos círculos científicos sobre os benefícios do álcool já acontece há bastante tempo, vários grupos de pesquisa conduzem experimentos, confirmando ou refutando os benefícios do álcool para o corpo, mas ainda assim, todos os especialistas concordam em uma coisa: o abuso de álcool não beneficia ninguém.

Assim, colegas dos cientistas ingleses do Texas afirmaram há alguns meses que a abstinência completa de álcool melhora a saúde. O estudo foi realizado em uma das clínicas inglesas e especialistas confirmaram que um estilo de vida sóbrio tem um efeito positivo no estado geral de uma pessoa, incluindo a saúde sexual. Além disso, a abstinência de álcool ajuda a prevenir uma série de doenças graves, como cirrose hepática ou o desenvolvimento de úlceras. Ao mesmo tempo, outros especialistas observaram que a abstinência completa de álcool, ao contrário, é prejudicial à saúde, pois o álcool, em pequenas quantidades, melhora a resistência do corpo, ajuda a lidar com resfriados e melhora o apetite.

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