Cientistas americanos provaram a existência do ponto G.

Cientistas americanos comprovaram a existência do chamado ponto G. O estudo correspondente foi conduzido por cientistas da Universidade de Ginecologia de São Petersburgo (EUA). Um relatório sobre este trabalho foi publicado no The Journal of Sexual Medicine.

O ponto G é semelhante a uma criatura semi-mítica: todos o conhecem, mas ninguém o viu. O ponto G é uma zona especial na vagina, localizada na parede frontal; acredita-se que a estimulação desta zona proporciona as sensações sexuais mais completas e vívidas; alguns argumentam que o orgasmo vaginal é inatingível sem a estimulação do ponto G. As primeiras menções ao ponto G são encontradas em textos indianos que datam do século XI. O próprio termo foi proposto em 1981. Apesar da longa história do problema, os cientistas ainda não conseguem provar a existência do ponto G. Algumas mulheres afirmam que o ponto G existe e, com sua ajuda, experimentam uma felicidade sobrenatural. Outras - que o ponto G está ausente, que para atingir o orgasmo ainda é preciso usar o clitóris.

Um novo estudo conduzido por cientistas da Universidade de Ginecologia da Flórida está reacendendo a antiga controvérsia sobre o ponto G. A descoberta mais recente foi precedida por estudos clínicos, nos quais pesquisadores registraram repetidamente a mesma estrutura na área onde esse ponto místico provavelmente deveria estar localizado.

O autor do estudo, Adam Ostrzenski, realizou um exame patológico de uma mulher que morreu aos 83 anos. Ele analisou a estrutura da parede vaginal do cadáver, camada por camada, onde esperava encontrar o ponto G.

Durante a pesquisa, Ostrzenski encontrou uma estrutura anatômica localizada na membrana perineal, a uma distância de 16,5 mm atrás da abertura externa da uretra. O cientista identificou duas partes da estrutura anatômica descoberta: a inferior (cauda) e a superior (cabeça).

Segundo o cientista, o ponto G que ele descobriu é uma espécie de pequena bolsa com paredes bem definidas, cuja estrutura se assemelha a corpos cavernosos e tecido conjuntivo. A largura da estrutura descrita pelo cientista variava de um milímetro e meio a três milímetros e meio, com um comprimento de 8 milímetros.

No início de janeiro de 2012, cientistas dos Estados Unidos anunciaram que não haviam encontrado evidências da existência do ponto G. No decorrer de sua pesquisa, eles analisaram todas as publicações científicas dedicadas a esse tópico no período de 1951 a 2011.

Existe uma hipótese bem conhecida entre sexólogos de que o ponto G não tem coordenadas claras, sendo uma formação estrutural difusa que recobre o clitóris, parte da vagina, glândulas e vários nódulos nervosos. Isso provavelmente é verdade. No entanto, parece muito improvável, apesar das justificativas dos autores, que cientistas, durante décadas, não tenham conseguido identificar a estrutura que descreveram e encontrar nela o notório ponto principal do orgasmo feminino.

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