Dentro de 15 anos, as pessoas perderão completamente o interesse pelo sexo

Na Grã-Bretanha, cientistas conduziram um experimento que lhes permitiu chegar a uma conclusão importante: em apenas 15 a 20 anos, o sexo simplesmente desaparecerá da vida das pessoas.

Especialistas da Universidade de Cambridge estudaram o estilo de vida de um grande número de jovens e casais. Como resultado, ficou claro que homens e mulheres apaixonados têm cada vez menos probabilidade de se unirem por meio de contatos sexuais. O sexo na vida de uma pessoa moderna é substituído com sucesso por assistir a programas de TV, séries, jogos de computador e se comunicar nas redes sociais. Em muitos casos, os jovens vão para a cama juntos, mas, ao mesmo tempo, não sentem desejo sexual.

Se compararmos as estatísticas sobre relações sexuais realizadas há 30 anos, fica claro que, nessa época, as pessoas passaram a dedicar 2 vezes menos tempo ao sexo. Anteriormente, o casal apaixonado na Grã-Bretanha, em média, fazia sexo pelo menos 5 vezes por mês. Hoje, esse número "caiu" para 2 a 3 vezes.

Se essa tendência continuar, as pessoas simplesmente deixarão de dedicar tempo ao sexo, o que inevitavelmente levará a uma taxa de mortalidade superior à taxa de natalidade.

Um estudo semelhante foi conduzido anteriormente por cientistas australianos. É interessante que eles também tenham chegado a um resultado tão decepcionante. Sociólogos associam essas tendências ao ritmo de vida acelerado, ao "workaholism", à síndrome da fadiga crônica, bem como às rápidas mudanças de prioridades da juventude atual. Não é segredo que uma grande porcentagem de pessoas hoje em dia já sofre do chamado "vício em internet". Às vezes, esses viciados ainda constroem famílias. Mas, ao voltarem para casa do trabalho, eles, antes de tudo, se sentam diante do computador. Verificar e-mails, comunicar-se em redes sociais, jogar jogos de computador e simplesmente navegar na internet impedem que você se concentre em seus entes queridos, incluindo seu parceiro.

Curiosamente, quase todos os homens entrevistados por especialistas garantiram não sentir qualquer insatisfação com a falta de vida sexual, compensando a falta de intimidade física com jogos online ou comunicação virtual. As mulheres, por sua vez, frequentemente preferem assistir às suas séries e programas de TV favoritos e intermináveis a sexo.

Cientistas fazem uma previsão decepcionante: talvez em 20 a 30 anos, os casais simplesmente levarão esperma e outros biomateriais aos centros reprodutivos para conceber um filho. O biomaterial da mãe será usado para cultivar células-tronco, que, consequentemente, servirão como material de construção para a obtenção de óvulos. Eles serão fertilizados artificialmente e, como resultado, o casal poderá ter um filho saudável sem recorrer ao contato sexual direto.

Claro, seria bom pensar que tais previsões dos cientistas são apenas fruto da imaginação deles. No entanto, ainda há algum sentido nisso. Portanto, antes que seja tarde demais, é melhor tirar certas conclusões: afinal, a humanidade ainda tem tempo e oportunidades para corrigir a situação.

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