O Wi-Fi não provoca alergias

O tópico dos efeitos nocivos do Wi-Fi em humanos tem sido recentemente debatido acaloradamente entre cientistas, em particular, cientistas testaram se uma conexão sem fio pode causar reações alérgicas.

Durante a pesquisa, foi comprovado que o Wi-Fi não afeta o corpo humano, inclusive não provoca alergias. Nesse ponto, o trabalho nessa área foi interrompido, mas nos EUA muitos moradores reclamaram que os sinais de Wi-Fi tinham um efeito negativo em sua saúde ou na de seus familiares, especialmente reclamações sobre reações alérgicas.

Os cientistas foram forçados a retomar suas pesquisas por uma ação judicial movida por uma família de Massachusetts, na qual os pais processaram a escola onde o filho estudava. Na declaração, os pais afirmaram que a criança sofria de tontura, náusea, sangramento nasal e coceira no pátio da escola - e todos os sintomas só ocorriam quando a criança estava em sala de aula; nos fins de semana e durante as férias, o menino se sentia bem. Como os médicos não conseguiram fazer um diagnóstico preciso, a própria mãe do menino determinou que seu filho sofria de maior sensibilidade à radiação eletromagnética emitida pelo Wi-Fi da escola. Segundo a mulher, o menino começou a apresentar sintomas de alergia depois que a escola instalou um sistema de conexão sem fio mais potente. Na declaração de reivindicação, a mãe do menino exigiu que a escola removesse a conexão sem fio ou, na pior das hipóteses, reduzisse a intensidade do sinal.

Por sua vez, os médicos afirmaram que a causa da hipersensibilidade eletromagnética pode ser um distúrbio neuropático e, muito provavelmente, não é a própria criança que sofre desse distúrbio, mas sim seus pais. Os médicos associam a deterioração da saúde do menino a outros fatores que precisam ser esclarecidos.

Este teste forçou os cientistas a conduzir uma série de experimentos repetidos que comprovariam ou refutariam a segurança do Wi-Fi para o corpo humano.

Especialistas analisaram mais de 40 artigos científicos descrevendo casos de reações alérgicas ao Wi-Fi. Segundo os especialistas, todos os casos de alergia identificados não estão relacionados à radiação eletromagnética, mas sim a distúrbios psicológicos.

As alergias têm se tornado cada vez mais comuns ultimamente, e não apenas produtos alimentícios, mas também roupas, poeira, pólen, etc. podem causar essa doença. Recentemente, especialistas americanos comprovaram que as alergias também podem surgir da corrida. Cientistas afirmam que a corrida pode provocar uma forma rara de urticária, sendo a vibração a culpada. Além disso, as alergias também podem surgir devido à condução em estradas irregulares ou a aplausos.

Especialistas observam que certas pessoas apresentam uma mutação atípica em genes que desencadeiam a urticária vibratória, uma forma muito rara de alergia. A causa dessa doença pode ser corrida, aplausos altos, dirigir em estradas irregulares e outras vibrações — como resultado, uma erupção cutânea temporária aparece na pele.

Segundo especialistas, essa descoberta permitirá um melhor estudo dos mecanismos de desenvolvimento das alergias.