Foram criadas pernas protésicas de qualidade e baratas

Desenvolvedores de Massachusetts criaram próteses de náilon de alta qualidade.

A medicina moderna oferece aos pacientes diversos modelos de próteses confortáveis, leves e resistentes, que permitem que o paciente viva e se movimente plenamente, apesar da deficiência. Mas esses dispositivos modernos têm uma desvantagem significativa: o alto custo. Talvez em um futuro próximo a situação melhore: engenheiros médicos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) concluíram o trabalho em novas próteses de náilon. Sua peculiaridade reside no fato de que, além da resistência, leveza e durabilidade, seu preço é significativamente menor do que o de análogos fabricados.

Segundo os pesquisadores, o método proposto permite que o tamanho e a rigidez do dispositivo sejam selecionados individualmente para cada paciente: basta saber apenas o peso da pessoa. Se o paciente tiver apenas uma perna faltando, o processo de fabricação se torna ainda mais simples e a prótese é feita automaticamente.

Os autores da obra dizem que sua abordagem é verdadeiramente original e acessível.

"Muitas vezes, os engenheiros começavam a fabricação de uma prótese tentando reproduzir o formato da articulação do pé e do tornozelo. Nós fizemos isso de forma diferente, focando na funcionalidade das estruturas dos membros. O pé que criamos tem uma configuração alongada: queríamos maximizar sua funcionalidade. Também queríamos que o formato e a organização da prótese tivessem o mínimo impacto na capacidade da pessoa de andar e se movimentar, sem afetar sua marcha", explicaram os especialistas.

Para implementar seu desenvolvimento, engenheiros de Massachusetts analisaram cuidadosamente a natureza e a progressão dos movimentos do tornozelo e do pé. Eles avaliaram o efeito do peso de uma pessoa em sua capacidade motora, levando em consideração a reação das articulações ao serem colocadas na superfície de apoio e a mudança do centro de gravidade no momento da execução de um movimento de passo. Em seguida, os cientistas criaram um modelo digital que incluía as informações coletadas. Isso permitiu que os especialistas obtivessem as dimensões funcionais e a configuração ideais do dispositivo.

O nylon foi proposto para a produção dos maiores elementos da prótese. Este material permite o ajuste da rigidez do dispositivo, adaptando-o ao peso corporal específico do paciente. Além disso, o nylon reduz significativamente o custo de produção da prótese.

"Os dispositivos protéticos passivos para pernas mais comuns hoje em dia são feitos de fibra de carbono. Seu custo pode variar de um a dezenas de milhares de dólares. A prótese artificial que criamos custa apenas algumas centenas de dólares", afirmam os cientistas.

Leia mais sobre o desenvolvimento nas páginas do MIT News.

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