Os médicos transplantaram pela primeira vez um coração artificial de nova geração num ser humano

Especialistas de um dos hospitais franceses realizaram a primeira operação desse tipo para transplantar um coração artificial, cuja estrutura é fundamentalmente diferente de dispositivos similares existentes atualmente. O anúncio veio da empresa francesa "Karmat", criada pelo renomado cirurgião cardíaco Alain Carpentier, a mesma empresa que desenvolveu o dispositivo único capaz de substituir o coração. O novo desenvolvimento difere de modelos similares por não exigir ajuste externo da operação sob cargas variáveis. O funcionamento do análogo cardíaco de nova geração é quase idêntico ao do órgão real. O desenvolvimento foi realizado com a ajuda da associação Aviation-Comics e a participação de outras empresas de alta tecnologia. Os sensores de altitude e pressão usados na aviação monitoram a pressão arterial e a reação do órgão artificial a um aumento ou diminuição do fluxo sanguíneo ocorre quase instantaneamente.

Alain Corpentien supervisionou a operação de transplante de um órgão artificial em um dos hospitais de Paris. O órgão artificial foi transplantado para um homem que corria risco de morte por insuficiência cardíaca aguda em um futuro muito próximo. Após a operação, o homem foi transferido para a unidade de terapia intensiva do hospital, e os médicos constataram que o paciente estava em condições normais. Segundo algumas informações, cirurgias semelhantes estão planejadas para serem realizadas em outros três hospitais franceses nos próximos meses.

Os especialistas vêm desenvolvendo o novo dispositivo exclusivo há cerca de vinte anos. Considerando que o projeto é bastante complexo, esse período não é tão longo. Atualmente, o custo de um dispositivo como esse, que pesa 900 gramas, é de 80 mil euros. Como os próprios desenvolvedores acreditam, o novo desenvolvimento salvará dezenas de milhares de vidas anualmente. Só na França, cerca de 32 mil pessoas morrem de insuficiência cardíaca todos os anos, e a maioria delas não espera a vez para um transplante de órgão.

Um dos representantes da empresa desenvolvedora especificou que todos os análogos cardíacos anteriores possuíam apenas uma bomba, o que permitia a substituição de apenas um ventrículo e um átrio. O novo desenvolvimento dos engenheiros franceses possui duas bombas integradas, o que permite a substituição quase completa de um coração doente, enquanto a circulação sanguínea natural, com um pequeno e um grande círculo, também continuará no corpo humano.

Este dispositivo representa um verdadeiro avanço na cardiologia. Já existiam substitutos artificiais para o coração, mas nenhum deles oferecia autonomia absoluta a uma pessoa. Pacientes com esse coração artificial poderão se movimentar com mais liberdade e facilidade, e o risco de espessamento do sangue é reduzido.

A comunidade médica está muito interessada nos resultados da primeira operação e pesquisa nesta área. Os desenvolvedores do órgão único e os médicos foram parabenizados pelo Ministro da Saúde francês. Como o Ministro observou, a França provou ser capaz de fazer inovações científicas e pode se orgulhar de ser pioneira nesta área extremamente importante.

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