Os orgasmos regulares são necessários para o funcionamento normal do cérebro

Durante sua pesquisa, especialistas conseguiram comprovar que, durante o orgasmo, a pessoa não apenas sente prazer, mas também treina o cérebro. Como observaram os especialistas, após o orgasmo, o cérebro funciona de forma mais eficaz do que, por exemplo, após resolver um sudoku ou um quebra-cabeça.

De acordo com o professor Barry Kimisaruk, o treinamento mental aumenta a atividade cerebral apenas em algumas áreas, enquanto o orgasmo estimula todas as áreas do cérebro e também reduz a dor.

O segredo desse efeito é que, durante o orgasmo, o fluxo sanguíneo para o cérebro aumenta e, com isso, o suprimento de nutrientes e oxigênio aumenta. Com base nisso, o orgasmo é uma excelente maneira de prevenir muitas doenças neurológicas.

Outro estudo descobriu que mulheres que se concentram nas sensações corporais durante o sexo atingem o orgasmo regularmente. Os cientistas também descobriram que essas mulheres tinham mais pensamentos eróticos durante a relação sexual. Foi constatado também que, durante a masturbação independente (sem um parceiro), tanto as mulheres que atingiram o orgasmo quanto as que não o atingiram apresentaram aproximadamente o mesmo nível de fantasias eróticas.

Como observou o autor do projeto de pesquisa, Pascal De Sutter, a importância do aspecto cognitivo foi uma surpresa para os especialistas.

Pesquisas mostram que as mulheres acham mais fácil se concentrar em fantasias eróticas quando estão sozinhas, e problemas de concentração durante a relação sexual (como preocupação com a aparência) podem levar à falta de orgasmo.

Mais de 200 mulheres com idades entre 18 e 67 anos participaram deste projeto de pesquisa. 176 mulheres tinham orgasmos regulares, enquanto 75 tinham dificuldade em atingir o prazer. A frequência das relações sexuais variou entre todas as mulheres (de 2 a 90 vezes por mês), e 90% das mulheres eram heterossexuais.

Durante o estudo, as mulheres foram solicitadas a falar sobre suas emoções, sentimentos, comportamentos e pensamentos que poderiam influenciar o pico de prazer durante o sexo ou a masturbação.

Após a análise, os especialistas chegaram a uma conclusão clara: a excitação nas mulheres está associada à atividade cognitiva do cérebro. Conclui-se que a concentração da mulher no processo e em suas próprias sensações durante o sexo ajuda mulheres com disfunção sexual a aumentar o grau de excitação.

Ao mesmo tempo, cientistas observaram que disfunções sexuais não são incomuns entre mulheres jovens. Especialistas até desenvolveram um gel especial que ajuda a aumentar o orgasmo feminino, e os primeiros testes com o novo medicamento mostraram bons resultados. O gel especial contém o hormônio testosterona e ajuda mulheres com distúrbios orgásticos (o desvio sexual mais comum). Com níveis reduzidos de testosterona no corpo, a mulher tem desejo sexual reduzido. Segundo estatísticas, uma em cada cinco mulheres tem dificuldade para atingir o orgasmo, e 1/4 delas sofre de angústia severa devido a esse contexto.

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