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Projeto de investigação promete imortalidade a bilionários
Última revisão: 01.07.2025
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Dinheiro não compra saúde, mas em breve poderá comprar a vida eterna. Um projeto de pesquisa russo promete a bilionários a chance de transplantar seus cérebros para corpos de robôs.
O gerente de mídia russo Dmitry Itskov lidera o projeto de pesquisa "Avatar 2045", que já contatou algumas das pessoas mais ricas da Forbes. Bilionários são convidados a financiar pesquisas que podem levar à imortalidade humana. No entanto, ela não estará disponível para todos, mas apenas para aqueles que puderem pagar generosamente por ela.
Itskov, de 31 anos, contratou 30 cientistas para resolver o problema de transplantar um cérebro humano para um corpo robótico. A previsão é de que a primeira operação desse tipo seja realizada em 10 anos. Além disso, o próprio Itskov está absolutamente convencido de que se trata de uma tarefa totalmente viável e está pronto para iniciar uma discussão científica com qualquer cético. E Dmitry também não vê problemas éticos em suas ações.
"Você tem a capacidade de financiar a continuação da sua vida pelo tempo que quiser, até a imortalidade", escreve o chefe de "Avatar" em seus apelos aos bilionários. "Nossa civilização já chegou muito perto de criar tais tecnologias. Isso não é mais ficção científica. Está em seu poder garantir que o objetivo seja alcançado em um futuro próximo, durante sua vida."
A Avatar planeja abrir um escritório em São Francisco neste verão (no hemisfério norte). Um projeto social também será lançado, conectando cientistas do mundo todo. O grupo 2045 está trabalhando na criação de um centro de pesquisa internacional onde cientistas renomados trabalharão juntos para desenvolver o campo da robótica antropomórfica. O objetivo é concretizar a possibilidade de transplantar um cérebro humano para um portador artificial, o que proporcionará uma chance de imortalidade cibernética.
É verdade que não é apenas o corpo humano que envelhece e se deteriora com o tempo – o mesmo processo, infelizmente, é inevitável para o cérebro, não importa para onde seja transplantado. Portanto, nesse sentido, a ideia de imortalidade parece tão irrealizável quanto a criação de uma máquina de movimento perpétuo.