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O exercício físico previne o desenvolvimento da demência
Última revisão: 01.07.2025
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Idosos que praticam exercícios vigorosos três ou mais vezes por semana têm menos probabilidade de desenvolver demência mais tarde na vida.
Pesquisadores do Hospital de Veteranos James A. Haley, na Flórida (EUA), analisaram o efeito da atividade física aos 71 anos em 808 indivíduos participantes de dois estudos nacionais sobre envelhecimento. Os entrevistados responderam três perguntas sobre se haviam praticado atividades físicas vigorosas nos últimos anos, como ciclismo, corrida e trabalhos domésticos pesados.
Eles descobriram que aqueles que praticavam esse tipo de atividade três ou mais vezes por semana tinham 25% menos probabilidade de serem diagnosticados com demência nos três a sete anos seguintes. Não houve diferença entre os participantes em outros fatores de saúde, como pressão alta ou diabetes.
Barbara Bendlin, professora associada da Faculdade de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, concorda com as descobertas de seus colegas, mas sugere a realização de mais pesquisas usando outros métodos mais objetivos de medição da atividade física (sensores de movimento ou análise do consumo de oxigênio durante o exercício).
Além disso, a principal questão permanece sem resposta: a atividade física reduz o risco de demência ou o desenvolvimento da demência faz com que as pessoas se exercitem menos? Alterações comportamentais associadas à demência podem surgir vários anos antes do diagnóstico da doença. Portanto, é bem possível que a diminuição da atividade física seja um sintoma de declínio cognitivo.
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