Uma enfermeira tem mais de cem orgasmos por dia.

Como a maioria das pessoas reagiria se lhes pedissem para ter 100 orgasmos por dia? Certamente muitas responderiam que sim, sem nem pensar.

A natureza deu às pessoas a capacidade de experimentar doces sensações no momento do clímax da relação sexual e é bastante natural acreditar que o orgasmo nada mais é do que prazer.

"Por que não?", você pergunta. "É ruim sentir prazer 100 vezes por dia?"

A inglesa Kim Ramsay, de 44 anos, está pronta para argumentar contra essa afirmação.

Kim é enfermeira em um hospital de Nova Jersey. A mulher sofre de uma condição rara: transtorno de excitação genital. Enquanto algumas mulheres estimulam o orgasmo, Kim só precisa fazer um movimento simples, seja um agachamento ou uma volta de carro, e uma série de orgasmos a envolverá.

Após uma investigação médica completa, os médicos conseguiram determinar a causa de uma doença tão rara. Em 2001, a mulher sofreu um acidente: caiu da escada. Os médicos acreditam que, após a queda, Kim desenvolveu um cisto perineural na medula espinhal.

Ondas de orgasmo a invadem a cada quinze minutos e, em vez de prazer, só trazem problemas.

Tudo o que a Srta. Ramsay faz, ela gosta, mas, como a própria mulher afirma, isso se tornou uma verdadeira maldição.

Ela não só precisa esconder sua doença rara das pessoas e tentar se limitar a movimentos desnecessários, como também o mais triste é que a vida pessoal de Kim não está dando certo.

As mulheres me invejam e, enquanto discutem como chegar ao orgasmo, procuro uma maneira de pará-lo. Quando me aproximo do orgasmo, elas costumam gritar "Sim! Sim!", e do meu peito só escapa um gemido: "Oh, não!"

Segundo a mulher, em 2008 ela conheceu um homem simpático, mas o sexo com ele se tornou um verdadeiro pesadelo. O orgasmo da mulher não parou por 36 horas. Kim tentou se livrar do prazer que havia se tornado excruciante da melhor maneira possível: agachou-se, tentou recuperar o fôlego e até sentou-se em ervilhas congeladas, mas todas as tentativas de acalmar os hormônios em fúria foram em vão. O homem testemunhou 200 orgasmos patológicos da mulher e, sem nunca se recuperar da experiência, desapareceu da vida de Kim.

Desde então, a mulher desistiu de qualquer tentativa de melhorar sua vida sexual.

A única esperança da enfermeira de 44 anos são métodos de tratamento devidamente selecionados, porque até agora nenhum especialista em distúrbios sexuais conseguiu ajudá-la.

[ 1 ], [ 2 ]