Os cientistas apresentaram um pijama "inteligente"

Cientistas da Universidade de Massachusetts criaram as chamadas roupas "inteligentes" para o sono noturno, que possuem sensores integrados que monitoram a frequência cardíaca, a profundidade da respiração e a posição corporal preferida. Especialistas acreditam que, com a ajuda dessa inovação, será possível melhorar os indicadores de sono noturno de muitas pessoas, monitorar a condição dos pacientes e também coletar certas informações estatísticas.

Os pesquisadores apresentaram um novo desenvolvimento interessante nas páginas do site da conferência regular da American Chemical Society 2019.

De acordo com informações fornecidas pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, a qualidade do sono desempenha um papel especial no combate ao estresse, doenças infecciosas e outras patologias, incluindo aquelas que afetam o coração, os vasos sanguíneos, os processos metabólicos e o sistema urinário. Inúmeros experimentos demonstraram que, com indicadores de sono normais, uma pessoa mantém a acuidade mental e os processos relacionados ao controle de situações e à tomada de decisões. Infelizmente, devido ao ritmo de vida atual, a maioria das pessoas sofre de falta de sono, ou esse sono é incompleto e de baixa qualidade. Para determinar a qualidade e a quantidade de sono de forma confiável, os cientistas tiveram que desenvolver roupas especiais equipadas com um sistema para coleta de indicadores.

Os especialistas trabalharam no projeto por um longo tempo e se esforçaram para garantir que a roupa de dormir "inteligente" não causasse desconforto ao usuário e, em geral, não se diferenciasse dos pijamas macios e confortáveis de sempre: era leve, quente e extremamente confortável. A peculiaridade deste modelo reside no fato de seus principais elementos terem sido obtidos por meio de mecanismos de deposição reativa de vapor: primeiro, um polímero é sintetizado, aplicado diretamente ao material durante a moldagem. Como resultado, são obtidos insertos eletrônicos e dispositivos de leitura com leve atividade de deformação e resistência a lavagens repetidas. O pijama foi chamado de "phyjama", e durante sua produção foram utilizadas cinco almofadas sensoriais de tecido. Essas almofadas são conectadas entre si por fibras de prata revestidas de prata com uma trança de algodão. Cabos em miniatura das almofadas vão até uma placa específica localizada no mesmo nível dos botões do pijama. Os dados recebidos são transmitidos sem fio para o receptor usando a rede Bluetooth (o sistema de transmissão de sinal está integrado ao botão). Entre outras coisas, as novas roupas são capazes de "lembrar" mudanças nas posições de dormir, batimentos cardíacos e padrões respiratórios.

Os pesquisadores já testaram a inovação em voluntários, lendo as informações combinadas e os dados individuais de diferentes sensores. Os cientistas acreditam que esses pijamas entrarão em produção em massa dentro de dois anos, e o preço do produto será de aproximadamente US$ 150. Hoje, os cientistas começaram a criar um dispositivo capaz de analisar a marcha e prevenir possíveis problemas associados às suas alterações.

As informações são publicadas nas páginas www.acs.org/content/acs/en/pressroom/newsreleases/2019/april/smart-pajamas-could-monitor-and-help-improve-sleep-video.html