Os filmes 3D são bons para o cérebro

O principal fornecedor mundial de tecnologia 3D decidiu realizar um estudo para descobrir como assistir a filmes em diferentes formatos afeta a atividade cerebral. Os especialistas decidiram estudar o formato tradicional e os gráficos 3D cada vez mais populares. O cinema Vue, em Londres, foi escolhido como local para o experimento, e Patrick Fagan (neurologista do Goldsmiths College) e Brandon Walker (pesquisador do laboratório Thrill) foram convidados como os principais especialistas. Vale destacar que o Professor Walker apresentou sua própria invenção para o estudo: um dispositivo que monitora a atividade cerebral.

Cem pessoas foram convidadas para o estudo, cada uma das quais passou primeiro por um teste especial de inteligência, que tem alguma semelhança com o teste de QI. Após a aprovação no teste, os cientistas dividiram os voluntários em dois grupos: o primeiro assistiu ao desenho animado da empresa Dinsey "City of Heroes" no formato 2D usual, e o segundo, em 3D.

Após a sessão de cinema, o participante teve que realizar novamente o teste de inteligência. Em seguida, os cientistas compararam os resultados dos testes antes e depois da sessão. Além disso, os especialistas levaram em consideração os indicadores do dispositivo do Professor Walker. Como resultado, constatou-se que assistir a um filme com imagem 3D ajuda a aumentar a velocidade de reação do cérebro em 5 vezes, em comparação com o formato de filme tradicional, além de melhorar a percepção em 11% (após 2D - em 2%), o interesse por um filme com gráficos 3D aumenta em 7% e as funções cognitivas dobram.

Os próprios pesquisadores observam que o estudo pode ser útil na medicina – segundo especialistas, o formato 3D pode ajudar a prevenir uma série de alterações que ocorrem no cérebro com a idade. Os cientistas também observam que filmes com gráficos 3D podem ser usados para estimular o cérebro, o que pode ser útil para pessoas cujas atividades profissionais exigem maior capacidade de reação (socorristas, cirurgiões, etc.).

Aliás, o funcionamento do cérebro pode ser influenciado por diversos fatores, incluindo os sentimentos que uma pessoa vivencia. Recentemente, um grupo internacional de cientistas dos EUA e da China descobriu que, quando uma pessoa está apaixonada, o cérebro percebe o mundo ao seu redor de uma maneira completamente diferente, já que se apaixonar aumenta a atividade cerebral.

Essas conclusões foram tiradas após um estudo realizado com a participação de 100 voluntários que já haviam experimentado a sensação de estar apaixonados ou que não se apaixonavam há muito tempo, após experiências anteriores malsucedidas. Entre os participantes, havia também aqueles que escolheram conscientemente a solidão.

Os jovens foram submetidos a ressonância magnética, cujos resultados mostraram que os voluntários apaixonados apresentaram maior atividade cerebral do que os demais participantes. Como observaram os cientistas, pessoas apaixonadas têm uma atitude mais positiva em relação à vida e estão abertas a novos conhecimentos. A atividade cerebral em homens que haviam passado por um término de relacionamento difícil recentemente era muito baixa, e no grupo que permaneceu solteiro conscientemente, não foram encontradas alterações na função cerebral.

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