Como funciona uma nova vacina contra a dependência da nicotina

Uma nova vacina contra o vício em nicotina surgiu, mas até agora só foi testada em camundongos de laboratório. Cientistas e inventores estão bastante otimistas, pois uma dose da droga protege os animais da vontade de fumar!

A vacina foi desenvolvida no Weill Cornell Medical College, onde animais experimentais demonstraram com sucesso a capacidade do fígado de produzir anticorpos que neutralizam os efeitos da nicotina com a ajuda do novo medicamento. Cientistas trabalham há muito tempo nessa direção, garantindo que o próprio corpo limpe o sangue do veneno.

Sob a influência da vacina, o corpo cria seus próprios anticorpos e desenvolve imunidade ao vício em nicotina. Os medicamentos testados anteriormente exigiam injeções repetidas e caras. Também era difícil calcular a dose dos medicamentos, já que seu efeito era estritamente individual.

A nova vacina será a salvação para fumantes que já tentaram todas as opções existentes para combatê-la, mas não obtiveram sucesso. Segundo estatísticas, cerca de 80% das pessoas que pararam de fumar voltaram ao hábito.

Cientistas buscam constantemente novas maneiras de fazer o corpo abandonar o vício em nicotina. Antes do novo medicamento, havia dois tipos de vacinas: ativas e passivas. O primeiro tipo é um agente estranho ao sistema imunológico humano; o corpo detecta o "espião" e produz anticorpos contra ele. Mas a minúscula molécula de nicotina não foi incorporada à vacina ativa. O segundo tipo é uma vacina passiva, composta por um complexo completo de anticorpos prontos para uso, necessários para desenvolver imunidade.

O departamento de pesquisa de Weill Cornell desenvolveu um terceiro tipo: uma vacina genética. Cientistas desenvolveram anticorpos que neutralizam a nicotina e os colocaram em um vírus que não causa danos aos humanos. Após interagir com a vacina genética, as células hepáticas começam a produzir seus próprios anticorpos, e em grandes quantidades.

Mais importante ainda, apenas uma pequena porção da nicotina tóxica chega ao cérebro do fumante. Como resultado, a pessoa não obtém o que espera de um cigarro e, sem esse prazer, o próprio significado desse hábito prejudicial se perde. A vacina também pode ser usada como medida preventiva para prevenir o desenvolvimento da dependência da nicotina.

A vacina ainda não foi testada em humanos; ratos e primatas são os próximos na fila, mas os camundongos que participaram do experimento não se sentem pior do que antes de ele começar.

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