O tempo que falta para o desaparecimento da Terra é o dobro do que se pensava

A comunidade científica há muito tempo sugere que a humanidade só conseguirá sobreviver em um futuro distante se encontrar maneiras de se mudar para outro planeta habitável. As condições de vida no futuro se tornarão insuportáveis não apenas para os humanos, mas para todos os seres vivos em nosso planeta, devido às temperaturas excessivamente altas, e será necessário encontrar maneiras de sobreviver no solo quente entre águas ferventes ou procurar outro lugar habitável que possa substituir a Terra para a humanidade.

Recentemente, um grupo de pesquisa da Universidade do Colorado concluiu que temos muito mais tempo do que se pensava para encontrar maneiras possíveis de nos salvar. O cenário do fim da existência humana na Terra não mudou: altas temperaturas do ar levarão à evaporação da água no planeta, resultando na morte de todos os seres vivos. Especialistas criaram um modelo 3D, após o qual puderam determinar exatamente como a hidrosfera e a atmosfera da Terra reagiriam ao aumento da temperatura. Após analisar exaustivamente dados estatísticos desde 1980, os cientistas concluíram que a cada 110 milhões de anos nossa Terra será aquecida pelo Sol em 1%, o que significa que a temperatura atingirá seu limite máximo em 1,5 bilhão de anos. E. Woolve, um dos autores do projeto de pesquisa, observou que agora temos o dobro do tempo para encontrar um planeta adequado para o reassentamento (anteriormente, os cientistas presumiam que a Terra acabaria em 650 milhões de anos). Segundo previsões dos cientistas, em 1,5 bilhão de anos a temperatura média na Terra chegará a 400°C, o que tornará nosso planeta semelhante a Vênus, onde todos os organismos vivos morrem devido às altas temperaturas e à falta de água.

No entanto, os dados apresentados não são definitivos, segundo os próprios especialistas. Durante a modelagem, os cientistas levaram em consideração processos naturais, mas não todos os fatores possíveis que influenciam o aquecimento global, mas que têm um enorme impacto no clima do nosso planeta.

Um grupo de pesquisa fez recentemente uma previsão sobre desastres naturais que ameaçam o nosso planeta. Acontece que desastres de grande escala na Terra, chamados de "El Niño", como resultado do aumento das temperaturas no Oceano Pacífico e das mudanças na quantidade de precipitação, podem se tornar mais frequentes neste século.

Além disso, os gases de efeito estufa podem levar à falta de oxigênio no planeta, e as pessoas simplesmente não terão mais nada para respirar. Essa é a conclusão de especialistas da revista "Stock Market Leader" (seção "Notícias Científicas"). O nível mais alto de dióxido de carbono foi registrado na atmosfera da Terra nos últimos 80 mil anos, permanecendo na atmosfera por várias centenas (e possivelmente milhares) de anos e afetando significativamente as mudanças climáticas. O dióxido de carbono na atmosfera, aliás, continuará afetando o clima por muito tempo, mesmo que todas as emissões possíveis sejam interrompidas imediatamente.

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